A audácia em se produzir um documentário de pouco mais de uma hora e meia para traduzir em imagens e depoimentos detalhes de uma vida pública de mais de 40 anos pode se tornar uma tarefa ingrata para alguns produtores, mas não para quem vive ao lado dessa pessoa. Jack Osbourne, filho de Ozzy Osbourne, conduziu com competência God Bless Ozzy Osbourne, trazendo ao público um Ozzy talvez desconhecido por muitos.
Levando sua história a extremos, o documentário relata muito além de um showbizz que o rock and roll é capaz de proporcionar. Mostra verdades que até mesmo o próprio Ozzy se sente incomodado em ver, como o exemplo de pai que foi durante grande parte de sua vida. Uma rotina de bebedeiras e uso de drogas fez com que praticamente abandonasse seus filhos do primeiro casamento. Jessica e Louis escancaram em depoimentos todas as presepadas do pai no início de sua carreira do Sabbath, que se agravaram principalmente com a morte do pai de Ozzy, seguindo da sua demissão do Sabbath e o trágico acidente que vitimou Randy Rhoads – narrado com intensa emoção por Rudy Sarzo.
Jack, Kelly e Aimee, filhos do segundo casamento, corroboram com o discurso e trazem à tona um Ozzy Osbourne entregue completamente ao vício quase que 24 horas por dia. No seriado The Osbournes é evidente através da sua fala e caminhar a dependência química do músico, que se agravou após o câncer de Sharon.
Companheiros de estrada, como Tommy Lee e membros do Black Sabbath também falam sobre os exageros de Ozzy durante as turnês, mas de uma forma um pouco mais bem humorada.
O filme também leva Ozzy Osbourne no lugar onde nasceu e conta um pouco sobre a desolada e empobrecida classe trabalhadora da cidade industrial de Aston, na Inglaterra, lugar em que nasceu o Black Sabbath. "Um monte de garotos se voltaram para o crime, mas eu não era muito bom nisso", revela Ozzy em uma entrevista sincera, intercaladas entre as imagens de edifícios bombardeados em Birmingham.
Ao invés disso, ele descobriu a música depois de ouvir “She Loves You”, dos Beatles. Logo em seguida nasceu o Black Sabbath. O documentário tece em entrevistas francas com seus companheiros de banda, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward e detalha a gênese do grupo e do heavy metal. Certamente, seu impacto pode ser sentido mais ainda quando ninguém menos que Sir Paul McCartney exclama que a escuridão "não tinha sido tratada até que Black Sabbath começou a lidar com ela".
Por outro lado, o filme mostra uma multidão raivosa na América do Sul. A câmera segue sua jornada a partir do camarim para o palco com uma intimidade intensa. Os cineastas permitem que os telespectadores vejam o mundo através dos olhos de Ozzy, e isso é um dos elementos mais marcantes do filme.
No entanto, a história de Ozzy ensina muito, e ele faz isso sem nunca esconder nada. Analisados com um toque de humor em algumas ocasiões, mas na maior parte do tempo uma “lente dura” escancara uma espécie de herói trágico. Ozzy pode ter mudado a cara da música, mas ainda assim ele é apenas um homem, que erra como todos os outros. Este é um dos documentários mais honestos e fascinantes já feitos. Ozzy estabeleceu um novo padrão para a música, e God Bless Ozzy Osbourne faz o mesmo para o cinema.
Jack, Kelly e Aimee, filhos do segundo casamento, corroboram com o discurso e trazem à tona um Ozzy Osbourne entregue completamente ao vício quase que 24 horas por dia. No seriado The Osbournes é evidente através da sua fala e caminhar a dependência química do músico, que se agravou após o câncer de Sharon.
Companheiros de estrada, como Tommy Lee e membros do Black Sabbath também falam sobre os exageros de Ozzy durante as turnês, mas de uma forma um pouco mais bem humorada.
O filme também leva Ozzy Osbourne no lugar onde nasceu e conta um pouco sobre a desolada e empobrecida classe trabalhadora da cidade industrial de Aston, na Inglaterra, lugar em que nasceu o Black Sabbath. "Um monte de garotos se voltaram para o crime, mas eu não era muito bom nisso", revela Ozzy em uma entrevista sincera, intercaladas entre as imagens de edifícios bombardeados em Birmingham.
Ao invés disso, ele descobriu a música depois de ouvir “She Loves You”, dos Beatles. Logo em seguida nasceu o Black Sabbath. O documentário tece em entrevistas francas com seus companheiros de banda, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward e detalha a gênese do grupo e do heavy metal. Certamente, seu impacto pode ser sentido mais ainda quando ninguém menos que Sir Paul McCartney exclama que a escuridão "não tinha sido tratada até que Black Sabbath começou a lidar com ela".
Por outro lado, o filme mostra uma multidão raivosa na América do Sul. A câmera segue sua jornada a partir do camarim para o palco com uma intimidade intensa. Os cineastas permitem que os telespectadores vejam o mundo através dos olhos de Ozzy, e isso é um dos elementos mais marcantes do filme.
No entanto, a história de Ozzy ensina muito, e ele faz isso sem nunca esconder nada. Analisados com um toque de humor em algumas ocasiões, mas na maior parte do tempo uma “lente dura” escancara uma espécie de herói trágico. Ozzy pode ter mudado a cara da música, mas ainda assim ele é apenas um homem, que erra como todos os outros. Este é um dos documentários mais honestos e fascinantes já feitos. Ozzy estabeleceu um novo padrão para a música, e God Bless Ozzy Osbourne faz o mesmo para o cinema.
Vi no OzzyBrasil.Com!
Nenhum comentário:
Postar um comentário